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Uma semana histórica

  • enricommattos
  • 24 de set. de 2022
  • 4 min de leitura

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Caros e caras, se inicia aquela que é em 200 anos de independência, a mais importante semana de nossa história. Os 7 dias que antecedem a conclusão do processo político-social iniciado em 2013, que de lá para cá culminaram em mortes, golpe de Estado, prisão fraudulenta do ex-presidente mais popular da história do Brasil, eleição de um governo miliciano que militarizou as instituições, facilitou o acesso irresponsável as armas, ameaça diariamente a nossa DEMOCRACIA com mentiras e bravatas grotescas e que por fim extinguiu o respeito e admiração que o país havia conquistado no campo diplomático das relações internacionais até 2016.


Nítido que diante desse horripilantemente dantesco quadro histórico, a população e seus fragmentos sociais consolidaram uma maioria oposicionista ao atual governo, com um desejo ansioso de retornar à normalidade democrática e estabilidade política. Diante disso tudo, nasceram as Fortunas e Virtus do ex-presidente Lula, candidato do Partido dos Trabalhadores nas eleições e que se configura como grande favorito a vencedor do pleito, responsável pela articulação de uma ilustre e verdadeira Frente Ampla em torno de sua campanha, reunindo personalidades dos mais diversos setores, desde cantores e influencers, como Felipe Neto e Anitta, até políticos de todas as ideologias, exemplos: O banqueiro neoliberal Henrique Meirelles, o líder sem-teto Guilherme Boulos, a ambientalista Marina Silva, o social-democrata Cristovam Buarque, e é claro, o vice de Lula Geraldo Alckmin, um adversário histórico do PT. Foi uma campanha marcada pela polarização e difamação, com petistas sendo ASSASINADOS, pesquisadores e jornalistas sendo HOSTILIZADOS, até em Londres e nos deparamos com o uso da máquina pública para fins eleitoreiros. Não deu certo, as pesquisas de intenção de voto apontam a estabilidade dos números, com Lula muito próximo de vencer no primeiro turno o candidato a reeleição, o que seria histórico.


Além da vitória no cenário nacional, não seria surpreendente os aliados de Lula colherem vitórias importantes e inéditas, como no caso de Fernando Haddad, candidato do partido ao governo de São Paulo (estado que o PT nunca governou) e que lidera as pesquisas, muito a frente do bolsonarista Tarcísio Gomes de Freitas (um forasteiro) e de Rodrigo Garcia (sucessor de João Doria), atual governador e representante de 28 anos do PSDB em SP. No mesmo estado, Marcio França (PSB) lidera a corrida para o senado, estrategicamente confortável contra as forças do atraso. Essa eleição estadual se mantém em uma conjuntura tão emocionante quanto a nacional.



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Mas não é só em SP que a situação trás resultados otimistas, na Bahia é possível que o povo cause uma VIRADA HISTÓRICA. Desde o início de 2021, Antônio Carlos Magalhães Neto (UNIÃO) liderava todas as pesquisas com um percentual de até 70% dos votos totais, os 16 anos do PT comandando o estado pareciam se encerrar, porém com a entrada Lula na campanha, o candidato da esquerda Jerônimo Rodrigues DISPAROU mais de 20 pontos e hoje já se encontra na casa dos 30 pontos, enquanto ACM despenca a cada levantamento e hoje está com uma quantidade inferior a 50% das intenções de votos, somado a uma polêmica racial que a Bahia não perdoará. Vale lembrar que as pesquisas não fazem sondagens no interior baiano, majoritariamente lulista, não seria surpreendente Jerônimo vencer no primeiro turno! O candidato pró-Lula ao senado, Otto Alencar (PSD) também lidera com 41% dos votos a corrida legislativa.



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No Rio Grande do Norte, a governadora petista Fátima Bezerra lidera a corrida pela reeleição com relativa tranquilidade, tendo 49% dos votos totais segundo a última pesquisa IPEC, caminhando para vencer no primeiro após uma brilhante gestão e ausência de adversários reais.



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No Rio Grande do Sul, apesar da disputa estadual estar concentrada entre o ex-governador Eduardo Leite (PSDB) e o bolsonarista Onyx Lorenzoni (PL), o petista histórico Olívio Dutra tem grandes chances de ficar com a vaga legislativa, vencendo adversários de peso como Ana Amélia (PSD) e o vice-presidente Mourão (REP).



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No Ceará, a situação é parecida com a da Bahia: O bolsonarista Capitão Wagner (UNIÃO) liderava com chances de vitória no primeiro turno em um estado tradicionalmente influenciado pelo clã Gomes, apoiadores de Roberto Cláudio (PDT), porém a força de Lula e do PT se impuseram novamente e levaram o candidato Elmano de Freitas (PT) a liderar a eleição no primeiro turno e vencer qualquer um na segunda etapa. O ex-governador Camilo Santana lidera para o senado com a vitória garantida.


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No Piauí, o ex-governador Wellington Dias é o grande favorito para conquistar a vaga de senador.



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Já em Sergipe, apesar da liderença do bolsonarista Valmir de Francisquinho (PL), o petista Rogério Carvalho já desponta na segunda colocação e pode surprender em um eventual segundo turno como candidato lulista.



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Em Pernambuco, apesar da complexidade da disputa para governador, Teresa Leitão é a grande favorita para ganhar a vaga senatorial.



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E para finalizar, a eleição de 2022 terá um gostinho de revanche contra Sergio Moro (UNIÃO), o algoz do Brasil, por muito tempo presidenciável, hoje não consegue nem vencer a corrida pelo senado do Paraná, após ser expulso de São Paulo pelo TRE-SP. O juiz ladrão seria derrotado por seu ex-padrinho e aliado Alvaro Dias (PODEMOS).



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Conclusão: As eleições de 2022 vão lavar as almas dos brasileiros. Até 2 de outubro!

 
 
 

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