Uma pesquisa do Poder Data 360 a respeito das eleições presidenciais de 2022 mostra para o desespero dos milicos hoje apoderados no poder, que os planos de reeleição de presidente Bolsonaro estão completamente ameaçados.
E pior: O presidente terá como adversário a maior liderança popular da história do país: Lula. Antes de apresentar os resultados, irai fazer uma consideração.
A pesquisa, publicada em 17 de Setembro de 2020, foi feita por telefone, excluindo assim boa parte do eleitorado que vive em condições miseráveis.
Na sondagem de primeiro turno, mostra Bolsonaro (Sem Partido) com 35% das intenções de voto, logo em seguida surge o ex-presidente Lula (PT) com 21%, correndo por fora temos o ex-juiz e ex-ministro Sergio Moro (Sem partido) amargando apenas 11% dos votos, o que mostra uma claro desidratação. O ex-ministro Mandetta (DEM) tem 5%, o governador de SP João Doria (PSDB) tem 4% (novamente mais um vexame dos tucanos, que já governaram o país por 8 anos), Ciro Gomes (PDT) tem apenas 3% (uma humilhação em relação a 2018, o que mostra como a sua traição a esquerda foi severa para o próprio traidor), o experiente governador do Maranhão Flávio Dino (PC do B) tem 3%.
Em um segundo cenário onde Lula é substituído por Haddad como candidato petista, Bolsonaro ainda lidera com 35%, Moro aparece com 13%, Haddad com 10% (porém não podemos esquecer que com o apoio eleitoral e político de Lula, Haddad provavelmente iria crescer e chegar ao segundo turno), tanto Ciro Gomes e Mandetta tem 7%, Doria com 5% e Dino com 4%.
Vale lembrar que Luciano Huck (sem partido) não está em nenhuma das pesquisas.
Podemos dizer que o atual presidente está confortável, mas chegando no segundo turno, percebemos que a situação dele é desesperadora:
Na primeira sondagem de primeiro turno Bolsonaro enfrenta Lula, ambos empatam com 41% dos votos, Lula herdaria os votos de Mandetta, Doria, Ciro e também teria 32% dos de Moro, já Bolsonaro teria a maioria dos votos de Dino e 35% dos de Moro.
Bolsonaro entre os homens venceria por 50% VS 38%, entre as mulheres Lula lidera com 44% contra 34% do mandatário atual. Entre a população jovem Lula lidera com 46% contra Bolsonaro que tem 29%. Na faixa etária de 25 a 44 anos, Bolsonaro lidera com 46%, já Lula tem 40%. Entre a população de 45 a 59 anos, ocorre um empate técnico, o presidente tem 43% e o petista tem 41%. Lula lidera entre os idosos com 39% enquanto Bolsonaro tem 37%.
Bolsonaro ganha no Centro-Oeste e Norte e incrivelmente também no Nordeste, o maior reduto do PT, mas Lula ganha no Sudeste e Sul, o que mostra o descontentamento das elites outrora Bolsonaristas com a atual gestão.
Lula ganha entre os mais escolarizados e com grande renda, uma reviravolta, já o presidente ganha entre os mais humildes e menos escolarizados.
O maior motivo da momentânea vitória de Bolsonaro entre os mais pobres e humildes é o auxílio emergencial, que ironicamente foi inicialmente vetado pelo próprio Bolsonaro, porém quando o auxílio acabar junto com o cancelamento do programa Renda Brasil, além da campanha do campo progressista, não tenho dúvidas que o apoio a Bolsonaro irá desmoronar e Lula avançará entre esse eleitorado.
Em um eventual segundo turno contra Moro, Bolsonaro teria 40% dos votos e o ex-juiz teria 37%, um empate técnico na margem de erro.
Moro herdaria os votos de Lula, Mandetta, Doria, Ciro e Dino.
Bolsonaro vence entre os homens, 47% contra 33%, já Moro perde entre as mulheres 41% contra 32%.
O ex-juiz vence entre os jovens com 50% VS 25% do presidente, mas perde entre os adultos, onde Bolsonaro tem 46% e Moro 28%, na meia idade ocorre um empate, 41% cada e entre idosos Bolsonaro tem 35% e Moro 40%.
Moro ganha no Sudeste e Norte, já Bolsonaro ganha no Nordeste, Sul e Centro-Oeste.
O presidente ganha entre os menos escolarizados e baixa renda, já o ex-juiz ganha entre os de média e alta renda e escolarizados.
A pesquisa mostra que Bolsonaro e Moro estariam em um confronto acirrado e imprevisível.
No cenário contra Haddad, Bolsonaro tem 45% contra 38% do ex-prefeito e ex-presidenciável, uma diferença menor em relação a 2018, quando Bolsonaro teve 55% contra 45% de Haddad.
Vale lembrar que a diferença pode diminuir durante uma eventual campanha, principalmente com o apoio de Lula e o fim do auxílio emergencial, concluindo: Haddad também se mostra muito competitivo.
Nos últimos dois cenários, contra o ex-governador do Ceará Ciro Gomes e o governador de SP João Doria, Bolsonaro ganha respectivamente com 48% contra 33% e 45% VS 32%.
Ou seja: Contra candidatos de centro, o presidente tem vasta vantagem, devido a falta de identidade dos moderados.
Para finalizar: Um segundo turno entre Bolsonaro e Moro é improvável e seria um pesadelo. A pesquisa felizmente mostra que Lula é capaz de parar com o terror que hoje predomina. A pesquisa para o desespero do presidente o mostra fragilizado.
A pesquisa também aponta que o governo é tão ruim que o mandatário empata com um possível candidato que estava preso (injustamente é claro).
Lula com o fim do auxílio emergencial tem de tudo para recuperar o eleitorado humilde e nordestino.
Não se preocupem, a vitória não está longe.
Lula 2022!
O Lula é só ex presidente? Ele pode ser chamado de ex presidiário também?
Artigo legal, poderia fazer um sobre o porquê do Lula, não ser realmente culpado pelas suas acusações?
A analise de gráficos tá em dia, não é?