Com o fim do auxílio emergencial e a volta da radicalização do governo federal, a popularidade do presidente Jair Bolsonaro voltou a cair e está no mesmo nível anterior a pandemia.
Segundo o Datafolha, o número de pessoas que consideram o governo ótimo ou bom caiu de 37% para 31%, enquanto aqueles que avaliam o governo como ruim ou péssimo foi de 32% para 40%.
A maior queda de aprovação ocorreu entre os mais pobres, o fim do auxílio emergencial é a maior explicação para o fenômeno, a tendência é que a rejeição a Bolsonaro siga subindo nessa camada social.
O atraso e tentativas de desestabilizar a vacinação são fatores importantes para entendermos as causas da significativa mudança numérica.
Enquanto isso no outro lado do mundo político, o ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva tem muitos motivos para sorrir. A farsa jurídica a qual ele foi submetido está cada dia mais fraca, a suspeição do ex-juiz Sergio Moro é quase inevitável, no momento Lula tem 2 votos assegurados, dos ministros Gilmar Mendes e Lewandowski. O recém empossado ministro Kassio Nunes Marques deve conceder um voto pró-Lula, ele já demonstrou posições garantistas e animou a defesa petista após reconhecer a parcialidade de Moro ao vazar a delação do ex-ministro Antônio Palocci 6 dias antes do primeiro turno da eleição de 2018. Uma mudança de voto da ministra Carmem Lúcia para o lado de Lula, também já se mostrou capaz de acontecer. Com isso teríamos um possível placar de 4X1 a favor de Lula, com o lava-jatista ministro Fachin sendo derrotado.
Com Moro declarado suspeito, a sentença do Tríplex do Guarujá seria anulado e por consequência a do Sítio de Atibaia também. Assim Lula ficaria elegível para disputar a eleição presidencial de 2022.
Erram aqueles que acham positiva para Bolsonaro a volta de Lula (incluindo o próprio presidente), a narrativa de que a polarização com Lula reelegera Bolsonaro, foi criada por aqueles desesperados por dar forças a uma candidatura de direita neoliberal em 2022, eles compõe a grande mídia e o mercado.
Hoje a imagem negativa de Bolsonaro é maior que a de Lula (que aumentou positivamente de 28% para 33%), a avaliação dos favoritos da direita Neoliberal, Luciano Huck e João Doria não consegue decolar como mostra a pesquisa Atlas:
Mesmo sendo censurado diariamente pela grande mídia e alvo de mentiras jurídicas legitimadas, Lula segue com a simpatia de um terço do pais.
Com o STF considerando Lula um perseguido político que passou 1 ano e 7 meses encarcerado injustamente, a repercussão forçaria a mídia a divulgar o ex-presidente.
Lula voltaria a imagem do povo brasileiro no dia a dia e sua aprovação iria DISPARAR a níveis altos e se tornaria apito a vencer Bolsonaro com poucas dificuldades.
No fim a civilização vencerá a barbárie.
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