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A volta do Lavajatismo em 2022 e porque isso não é tão ruim.


Após a revelação de coversas de Telegram entre os procuradores da Lava Jato, nulidade do foro de Curitiba e decretação da parcialidade do ex-juiz Sergio Moro nos processos contra o ex-presidente Lula era de se esperar que a caterva reacionaria de Dallagnol e companhia fosse voltar para o esgoto moral de que vieram, mas como o Brasil não é para amadores, eles estão aí, posando de candidatos e alternativas da chamada terceira via para 2022. Cria-se um espetacular acerto de contas eleitoral entre algozes e suas antigas vítimas, dessa vez em posição de igualdade.


O Lavajatismo em seu auge foi responsavel pela demonização da classe política brasileira e eleição do desgoverno Bolsonaro. 3 dos seus principais nomes estão na praça, analiso a seguir:




Sergio Moro


O ex-juiz retornou ao Brasil na última semana e já tem data marcada para se filiar ao Podemos, partido adesista do governo no congresso e com pautas conservadoras. A pré-candidatura tem como principais apoiadores os movimentos "Brasil consciente" e "Grita!", ambos organizados por figuras sinistras da politica paranaense como o ex-prefeito de Curitiba Cássio Taniguchi, responsável pela decadência do sistema de transportes municipal e o senador Alvaro Dias, falso moralista acusado de receber proprina para pegar leve com investigado de CPI.

Uma candidatura anti-corrupção formada por corruptos, que beleza meus caros e minhas caras!


Existe também a chance de Moro disputar o senado federal, por São Paulo ou pelo Paraná. Considero improvÁvel, Moro não é de SP e não tem eleição garantida no estado, principalmente com a chegada de Datena ao PSD. No Paraná teria mais chances, porém não acho plausível que ele vá se aventurar por 8 anos em um congresso rodeado de inimigos e traições.


A candidatura daquele que já foi a maior ameaça à democracia brasileira é até positiva, o Brasil terá a chance de assistir a um debate mano-a-mano entre Lula e Moro, após anos de crueldade e injustiças contra o ex-presidente. O ex-juiz também é um candidato inviavel, segundo o (LAVAJATISTA) instituto Paraná Pesquisas, Moro é rejeitado por 57% dos brasileiros, isso devido a traição dele contra Bolsonaro e sua ação persecutória contra Lula e o PT. Seu nome trava ainda mais a terceira via, impedindo um neoliberal de assumir a vaga no segundo turno, se ele ocorrer. QUE PRESENTE PARA NÓS!


Moro foi recebido sob protestos de sindicatos no aeroporto de Brasilia, compartilhou perfil fake com conteúdo pornografico e foi criticado em editorial do Estado de São Paulo, jornal mais conservador do país (ironia da história). Vida facil ele não terá.





Deltan Dallagnol


O antigo lider da extinta força-tarefe da Lava Jato criada no Ministério Público Federal de Curitiba deixou recentemente a carreira de procurador federal e está sem emprego. Em vídeo publicado nas redes sociais, Deltan disse que poderá fazer bem ao Brasil fora do ministério público (todos concordam, o MP está menos sujo ag0ra). Alguns dizem que ele irá advogar, porém o provavel mesmo é que se candidate a deputado federal pelo estado do Paraná, assim como Moro, filiado ao Podemos.

Dallagnol abandonou sua carreira com dezenas de processos no CNMP, estava em maus-lençois.

As mensagens da Vaza-Jato revelaram um servidor megalomaniaco, disposto a desrespeitar o Estado de Direito para concluir seus objetiv0s. Provavelmente será eleito, mas sem o antigo glamour e glória que a Lava Jato carregou. A chance de ser preso é real, esse é um dos motivos de sua candidatura.




Rodrigo Janot


O ex-Procurador-Geral-da-República também vai se filiar ao Podemos, consolidando o partido Lavajatista. Diferente de Moro e Dallagnol, Janot é uma figura de centro-esquerda, declarou voto em Fernando Haddad, no segundo turno em 2018. Na frente da PGR, Janot foi mais "democrático" que os colegas paranaenses, denunciou políticos do PT como os ex-presidentes Lula e Dilma, oposicionistas como Aecio Neves, pediu a cassação e prisão de Eduardo Cunha, ofereceu denuncias contra Renan Calheiros e Fernando Collor e também se notabilizou pela tormenta de 2017, quando ofereceu 2 denúncias contra o então presidente Michel Temer.


Até pouco vivia o ostracismo, com fama de alcoólotra e irresponsável, revelou que já entrou armado no STF para matar o ministro Gilmar Mendes, balela.






Finalizando: O trio Moro-Deltan-Dallagnoll confirma o que profetizou Lula: Eles sempre foram agentes políticos em prol de seus interesses pessoais. É positivo que essas figuras caricatas sejam sujeitas ao clamor do povo, veremos qual será o legado da operação responsável por destruir o país e eleger Bolsonaro.


A história será passada a limpo, principalmente com a humilhante derrota de Sergio Moro.

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