Enfim se inicou o calendário determinado pelo Supremo Tribunal Eleitoral para a campanha dos postulantes a cargos públicos nas eleições de 2022. Os candidatos a presidência da república já registraram suas chapas e coligações. A eleição desse ano é o último ato do processo político-social que se iniciou nas agitações de 2013, culminando em um golpe de estado político parlamentar-jurídico-midiático contra Dilma Rousseff em 2016 e na prisão ilegal de Lula em 2018, que impediu a sua participação da corrida eleitoral que liderava segundo todas as pesquisas eleitorais da época.
O Brasil foi jogado nas mãos de um governo neoliberal que sucateou todas as virtudes nacionais, abandonou a obrigação constitucional de demarcar terras indígenas, promulgou a criminosa reforma da previdência, tratou a educação com descaso e principalmente, adotou políticas negacionistas e genocidas durante o período da pandemia do coronavírus, que teve como produto fatal a morte de mais de 600.000 brasileiros. Só não caiu do poder, porque vendeu a governança nacional as raposas do centrão parlamentar, que se agarraram a bilhões de reais em verbas públicas enquanto o presidente e seus filhos se mantém em férias e “motociatas” desde o primeiro dia do seu governo em 2019.
Do outro lado, temos aquele que é considerado até hoje como o melhor presidente da história desse país pela ampla maioria dos brasileiros: Lula. Aquele que encabeçou o maior programa social de combate a pobreza e distribuição de renda da história mundial. O presidente que estabilizou a inflação, pagou toda a dívida externa do FMI e expandiu as reservas nacionais, deu total autonomia para a Polícia Federal investigar o sistema político, mais construiu universidades, criou cotas raciais, implementou o SAMU. Injustamente perseguido por operações judiciais sensacionalistas, não guardou rancor e buscou o diálogo com todas as forças políticas dispostas a defender a democracia e soberania, tendo construído a maior coligação presidencial da eleição desse ano, com 10 partidos: PT, PSB. PCdoB, PSOL, Rede, PV, Solidariedade, Avante, Agir e PRO. Aquele que tem como vice um ex-adversário, Geraldo Alckmin, como companheiro de chapa em uma histórica frente ampla.
Em 2022, o Brasil enfrentará a sua eleição mais polarizada de sua história, com uma média de 80% dos votos concentrados em 2 candidatos. E diversos episódios de violência por semana, sejam bombas caseiras, fake News em série, agressões ou até ASSASINATOS POLÍTICOS, como o de Foz do Iguaçu no mês passado.
A campanha de Lula não esconde a meta de vencer no primeiro turno, com o intuito de evitar conflitos maiores e prolongados. A meta é possível, mesmo com o eleitoreiro auxílio de 600 reais distribuído pelo governo federal, a discriminação religiosa contra as crenças de matriz africana e a demonização do Partido dos Trabalhadores.
Vale lembrar que semana que vem se inicia o horário eleitoral gratuito de televisão, as inserções diárias serão úteis para fazer paralelos entre os 2 principais candidatos. Os debates eleitorais também vão mostrar para o povo brasileiro, as qualidades e preparo dos postulantes, seu legado para o Brasil e capacidade de raciocínio.
Porém só isso não é suficiente, é dever com aqueles democraticamente comprometidos levantar a voz e erguer bandeiras básicas. Devemos combater a desinformação, expor o contexto nacional e não cair em provocações baratas.
A vitória nos aguarda.
Lula 2022!
Viva o Brasil!
Viva a Democracia!
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